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Evinis Talon

Leitura e Advocacia: uma outra visão

27/09/2017

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Leitura e Advocacia: uma outra visão

Todos sabem (ou deveriam saber) que a leitura é fundamental para os Advogados. Quando um estudante ingressa no curso de Direito, imediatamente alguém faz o alerta: você deverá atualizar-se permanentemente.

De fato, as leis são continuamente modificadas, novos entendimentos jurisprudenciais são divulgados semanalmente e (ainda) há uma considerável publicação de novas teses doutrinárias. Quem não estuda perderá, cedo ou tarde, a confiança dos seus clientes e parceiros, caindo no ostracismo de um escritório que, se não fechar as portas, receberá apenas clientes que desejam leiloar honorários.

Esse aspecto da imprescindibilidade da leitura e dos estudos é de conhecimento geral.

O que proponho neste texto não é repetir algo que todos dizem, mas sim demonstrar outros aspectos da relevância da leitura para Advogados.
Um ponto muito importante da leitura é a ampliação do repertório para conversas com clientes e prospectos. Aqui, a mera leitura de livros e artigos jurídicos não terá muita utilidade.

Salvo exceções (Consultores, Pareceristas e Advogados que se encontrem prestando serviços a outro Advogado, normalmente de outra área), o cliente do Advogado não tem formação jurídica. Em muitos casos, o cliente deseja apenas a solução, tendo pouco interesse em descobrir quais foram os meios empregados ou quais são as medidas legalmente cabíveis.

Destarte, se o Advogado não tiver algum conhecimento de outros assuntos que sejam do interesse do cliente, a relação consistirá unicamente em diálogos profissionais que, como é sabido, não geram uma relação mais próxima.

É equivocado pensar que o cliente, na fase de negociação, avalia somente o currículo do Advogado. Quando se cria uma empatia entre Advogado e cliente como decorrência da afinidade de interesses, a negociação se torna mais fácil.

A lógica é simples: se dois Advogados possuem a mesma experiência e são igualmente éticos, o que diferenciará esses profissionais é o atendimento. Quem conquista a confiança do cliente e produz uma conexão com ele adquire uma vantagem, porque demonstra um real interesse que vai além da simples pretensão de receber honorários.

Ter muitas leituras e conseguir falar naturalmente sobre vários assuntos demonstra uma erudição que vai além do mero conhecimento jurídico. Os clientes notam essa erudição. Assim, é imprescindível ler livros, artigos, revistas e sites sobre diversos temas. Do futebol (tema que interessa a quase todos) até a filosofia, passando por música, economia e política, não há leitura que não seja capaz de contribuir para personalizar o atendimento ao cliente.

Nos dias anteriores a um atendimento, é recomendável ler sites e notícias sobre a atividade do cliente, seja qual for, porque isso pode estabelecer uma identidade entre o Advogado e o cliente, além de contribuir para a análise do caso “sub judice”.

Além de ser relevante para ter um maior repertório de assuntos que podem ser tratados em conversas formais e informais, a leitura também é útil para melhorar a redação e para aguçar o raciocínio. Sobre a melhora da redação, não há muito o que falar. Sabe-se que, normalmente, quem lê muito tem a tendência de escrever bem. A questão mais interessante está relacionada a aguçar o raciocínio.

Explico: não tenho muito conhecimento sobre o assunto, mas me parece que ninguém nasce inteligente. Creio que a inteligência (o raciocínio em si, e não o mero acúmulo de informações) é conquistada com o tempo, conforme se exercite continuamente o cérebro.

Nesse diapasão, a importância da leitura para o Advogado vai além do aumento do repertório para conversas e da melhora da redação para suas peças processuais. O Advogado que se dedica continuamente à leitura permanecerá exercitando o cérebro, fazendo-o evoluir consideravelmente.

Nessa linha, obterá maior capacidade para montar estratégias, improvisar, avaliar situações, definir roteiros de perguntas que devem ser feitas às testemunhas e qualquer outra coisa que exija um raciocínio apurado.

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Evinis Talon é Advogado Criminalista com atuação no Brasil inteiro, com 12 anos de experiência na defesa penal, professor de cursos de mestrado e doutorado com experiência de 11 anos na docência, Doutor em Direito Penal pelo Centro de Estudios de Posgrado (México), Doutorando pela Universidade do Minho (Portugal – aprovado em 1º lugar), Mestre em Direito (UNISC), Máster en Derecho Penal (Universidade de Sevilha), Máster en Derecho Penitenciario (Universidade de Barcelona), Máster en Derecho Probatorio (Universidade de Barcelona), Máster en Derechos Fundamentales (Universidade Carlos III de Madrid), Máster en Política Criminal (Universidade de Salamanca – cursando), especialista em Direito Penal, Processo Penal, Direito Constitucional, Filosofia e Sociologia, autor de 7 livros, ex-Defensor Público do Rio Grande do Sul (2012-2015, pedindo exoneração para advogar. Aprovado em todas as fases durante a graduação), palestrante que já participou de eventos em 3 continentes e investigador do Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov) de Portugal. Citado na jurisprudência de vários tribunais, como TRF1, TJSP, TJPR, TJSC, TJGO, TJMG, TJSE e outros.

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