Ser um ignorante ou investir em conhecimento?
Em qualquer área, há uma meta que pode ser vista como uma suprameta (ou uma meta que possibilita outras metas): buscar o máximo possível de informações relevantes.
No Direito, especialmente para a Advocacia, essa meta tem uma relevância ímpar.
Viver para buscar informações relevantes é fundamental para que o Advogado saiba agir estrategicamente, conheça novas teses, obtenha noções para a gestão do escritório, tenha assuntos para conversar com clientes de diferentes setores e cargos etc.
Entre os meus meios de buscar informações, utilizo, entre outros, livros, conversas e assinaturas.
Todas as informações relevantes sempre serão baratas comparadas com o valor que elas geram. Nesse diapasão, entre as assinaturas que me ajudam a buscar conhecimento, utilizo o Amazon Kindle Unlimited (livros digitais), o Ubook (audiolivros), o GoRead (várias revistas) e o MeuSucesso.com (empreendedorismo). Cada assinatura “se paga”, considerando que as informações que obtenho são extremamente valiosas para a formação de estratégias empreendedoras.
No Ubook, por exemplo, ouvi recentemente o livro “Onze anéis”, de Hugh Delehanty e Phil Jackson, que aborda liderança e estratégia, de acordo com a vitoriosa carreira do segundo autor como técnico. Anteriormente, aprendi sobre empreendedorismo e marketing pessoal por meio do livro “Eu S.A”, do roqueiro Gene Simmons, além de ter ouvido vários livros clássicos da literatura (brasileiros e estrangeiros).
Por meio do GoRead, li uma revista que apresentava a nova estrutura de governança corporativa, transparência e compliance da Petrobrás. Também vi a lista das principais empresas do agronegócio, compreendi a confusão entre Direita e Esquerda no Brasil, analisei a história de uma grande franquia de alimentação etc.
Quanto vale cada informação obtida? Certamente, mais do que o valor das assinaturas.
É necessário investir na busca de conhecimento. Busque qualquer informação relevante, não apenas na sua área (que, no meu caso, é a criminal).
Se você tivesse que escolher, o que preferiria?
uma informação gratuita que é falsa (sem que você saiba da falsidade da informação);
uma informação paga que é verdadeira e relevante.
Alguém escolheria a primeira opção?
Que o brasileiro invista mais em conhecimento: livros, revistas (não apenas as de fofoca), cursos etc. De forma comprovada, mais rentável que a ostentação de carros, roupas e joias é a ostentação de sabedoria, que sempre traz bons frutos.
Ademais, é impositivo que a informação seja sempre anterior a qualquer ação. Informe-se excessivamente!
Não faça concurso para determinado cargo (ação) sem saber qual é a rotina de trabalho (informação). Antes de se dedicar à Advocacia (ação), busque conhecimentos sobre tudo que você precisará desenvolver, como administração, gestão, marketing e finanças (informação).
Ao contrário do que minha mãe diz, acho que ninguém fica “louco” como decorrência do excesso de estudos, mas muitos ficam frustrados ou fecham as portas dos escritórios porque não se informaram adequadamente.
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