STJ retomará julgamento sobre crime da 113 SUL
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai retomar, na próxima terça-feira (5), o julgamento do recurso especial da arquiteta Adriana Villela, condenada a 61 anos e três meses de prisão pela morte dos pais e da empregada do casal, em agosto de 2009. O caso ficou conhecido como Crime da 113 Sul, em referência à quadra residencial de Brasília onde o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela morava com a esposa.
O colegiado também vai analisar o pedido de prisão imediata da arquiteta apresentado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo assistente da acusação.
Ao STJ, a defesa de Adriana Villela pediu a anulação do julgamento do tribunal do júri com base em supostas irregularidades. Os advogados questionaram, ainda, o acesso a mídias com depoimentos dos corréus, as quais só teriam sido disponibilizadas no sétimo dia do julgamento.
Relator manteve a decisão do júri popular
O julgamento teve início no dia 11 de março deste ano, quando o relator, ministro Rogerio Schietti Cruz, rejeitou a anulação do julgamento popular e votou pela imediata execução da pena. A votação foi suspensa após pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior.
A sessão da Sexta Turma será transmitida ao vivo pelo canal do STJ no YouTube, com início previsto para as 14h. Os jornalistas que desejarem ter acesso à área reservada para a imprensa na sala de julgamento devem pedir credenciamento prévio pelo email imprensa@stj.jus.br. As vagas são limitadas. O registro de imagens da sessão será feito exclusivamente por profissionais da Secretaria de Comunicação Social do STJ. Fotógrafos e cinegrafistas interessados em permanecer nas proximidades do local, no mezanino do segundo andar do Edifício dos Plenários, também devem se credenciar.
Falo mais sobre esse assunto no Curso Talon. Clique aqui para saber mais.
Fonte: Superior Tribunal de Justiça (STJ) – leia aqui.
Leia também:
STJ concede regime domiciliar para presa cuidar das filhas durante calamidade no RS
STF suspende prazos de ações que envolvam o RS ou advogados do estado