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Evinis Talon

29 dicas práticas para iniciar na Advocacia Criminal

07/01/2025

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29 dicas práticas para iniciar na Advocacia Criminal

Como iniciar na Advocacia Criminal? Essa é uma pergunta que muitos me fazem e que, inclusive, gerou um curso específico (veja aqui), que tem muitos vídeos e áudios sobre o início da atuação, honorários, marketing, prospecção, parcerias etc.

Neste texto, apresentarei algumas orientações práticas para quem deseja atuar na Advocacia Criminal. Evidentemente, não se trata de uma fórmula mágica, tampouco são “dicas infalíveis”. São apenas orientações que considero relevantes de acordo com minha experiência.

Eis as orientações:

1. De início, leia o máximo possível de manuais, cursos e tratados de Direito Penal, Processual Penal e Execução Penal. Estude para ter uma visão geral de todos os assuntos dessas disciplinas.

2. Faça leituras complementares. Antes de intensificar a leitura de obras complementares, recomenda-se conhecer satisfatoriamente as noções básicas descritas nos manuais, como anteriormente exposto. Para ver alguns livros (manuais e complementares) que já recomendei, CLIQUE AQUI e AQUI.

3. Tenha uma meta inegociável de leituras diárias de Direito Penal e Processo Penal. Em outras palavras, crie um hábito diário de ler determinada quantidade de páginas ou artigos, definindo-o como sua prioridade.

4. Defina logo que você quer ser um especialista e evite atuar em outras áreas, para não ficar vinculado a processos cíveis, trabalhistas ou de outros ramos que tramitarão por vários anos. Quem começa como “generalista” tem uma grande dificuldade para se diferenciar, pois concorre com todo mundo. Além disso, se quiser passar a ser especialista posteriormente, continuará atuando naqueles processos em que ingressou quando era generalista, salvo se renunciar ao mandato, o que pode gerar a necessidade de devolver honorários já recebidos. Em suma, é melhor começar como especialista.

5. Participe das comissões da OAB, instituições, associações e demais entidades relacionadas ao estudo do Direito Penal e do Processo Penal. Entre essas entidades, recomendo a ABRACRIM (veja aqui) e o IBCCRIM.

6. Defenda a Advocacia Criminal. Sempre que a prerrogativa de um advogado for violada, faça algo. No mínimo, poste sobre isso nas redes sociais.

7. Invista o máximo possível no seu aperfeiçoamento profissional, sabendo que esse investimento pode gerar muito mais retorno do que o custo investido. Para terem uma ideia, eu cheguei a fazer 2 doutorados e 5 mestrados ao mesmo tempo. Além do investimento financeiro, comprometi uma boa parte da minha rotina, mas isso me deu retorno posteriormente e continuará rendendo frutos até o final da minha carreira.

8. Execute tudo que você aprender nesses cursos. Cuidado com obesidade intelectual! Aprendeu algo novo? Escreva sobre isso, grave um vídeo, aplique em um processo etc.

9. Faça marketing de conteúdo, e não marketing de anúncios em jornais ou outras formas de oferta do serviço. É preferível publicizar experiência e conhecimento, deixando de lado as ofertas diretas do serviço, que não conseguem expor um diferencial. Eu não impulsiono nas redes sociais postagens falando sobre meu escritório ou sobre os serviços que prestamos (nem sei se isso seria permitido). Eu simplesmente invisto na divulgação dos meus conteúdos, especialmente vídeos, sem oferta de serviço. Quando alguém gosta do conteúdo, normalmente acessa meus perfis e vê que sou advogado. Ademais, o conteúdo gera autoridade, enquanto o anúncio dos serviços somente demonstra que teve condições de pagar pela divulgação.

10. Escreva, publique e divulgue artigos jurídicos pensando no público que você quer alcançar (empresários do ramo ambiental, outros Advogados, contadores que podem fazer indicações em relação a crimes contra a ordem tributária, servidores públicos etc.).

11. Não fique em cima do muro nos seus textos. Assuma uma posição e tenha opinião, ainda que isso gere críticas.

12. Ofereça-se para atuar como associado de algum escritório de Advocacia Criminal. Não procure apenas vínculo empregatício. A atuação como associado pode ser uma boa forma de iniciar.

13. Ofereça-se para implementar a área penal em algum escritório “full service” ou abrangente de sua região.

14. Faça parcerias com escritórios de Advocacia Criminal de outras cidades. Antes de propor uma parceria, é necessário fazer o dever de casa e pesquisar o escritório que receberá a proposta.

15. Faça parcerias com escritórios de outras áreas do Direito (Civil, Tributário, Trabalhista etc.) da sua região.

16. Se atuar como autônomo, mantenha baixas as despesas fixas do seu escritório. Aliás, somente tenha um escritório quando realmente houver necessidade. Enquanto não for necessário, utilize as salas da OAB ou de empresas de coworking.

17. Crie formas de receitas recorrentes dentro da Advocacia Criminal, como a atuação em “Compliance”, realização de consultorias a escritórios “full service”, abrangentes e departamentos jurídicos mediante um pagamento mensal fixo etc.

18. Cobre, no mínimo, os valores da tabela de honorários da OAB. Caso contrário, você ficará preso a uma quantidade absurda de processos sem valor agregado e não terá tempo para estudar e evoluir, o que inviabilizará a cobrança de honorários justos nos processos futuros. Não desconsidero a enorme dificuldade para conseguir fazer isso no início, mas essa meta não pode sair da sua cabeça.

19. Se não estiver seguro para iniciar na Advocacia Criminal, atue ao lado de um consultor em Direito Penal ou de um colega mais experiente.

20. Se necessário, passe por dificuldades financeiras, mas não pegue atalhos antiéticos. A falta de ética fará com que você sofra dificuldades ainda maiores no futuro. É melhor subir lentamente, mas de modo ético e sem conquistar inimigos. Não morra (como diz o Zanone) e não seja preso.

21. Ofereça-se para palestrar gratuitamente em associações, escolas, clubes e na OAB.

22. Apresente-se e coloque-se à disposição do presidente da Subseção da OAB de sua cidade.

23. Apresente-se e coloque-se à disposição do presidente da Seccional da OAB de seu estado.

24. Faça o seu material virtual ou gráfico (cartões de visita, envelopes, folhas timbradas, site, perfis e páginas de redes sociais etc.) com as expressões “Advocacia Criminal” e “Advogado(a) Criminalista”. Particularmente, não tenho cartão de visita desde 2017, mas todos os outros materiais que utilizo, especialmente sites e redes, mencionam que sou Advogado Criminalista.

25. Não “tire dúvidas”. Sempre que algum potencial cliente ligar e perguntar algo, pergunte se ele deseja marcar uma consulta e informe o valor.

26. Evite “quebrar galhos” e “fazer favores” para colegas. Favores são feitos de outra forma, e não por meio do seu trabalho. Favores são, por exemplo, apresentar a alguém e indicar para alguma atividade ou entidade. Ir a audiências e executar outros atos relacionados à Advocacia não são favores, mas sim trabalho, que deve ser remunerado, assim como você deve remunerar os seus colegas quando houver necessidade de que eles pratiquem algum ato.

27. Tenha mentores. Peça a opinião de pessoas que já conquistaram aquilo que você quer conquistar. Normalmente, ter a opinião solicitada é um ato de homenagem. Logo, poucas pessoas se negariam a ajudar alguém que pede uma opinião, sugestão ou dica, salvo se estiverem extremamente ocupadas no momento.

28. Seja um mentor. Sempre haverá alguém menos experiente que você. Assim, ensine a esse profissional o que for possível. Não se trata de ajudar um concorrente, mas sim de construir uma futura parceria.

29. Cuidado com sócios e parceiros. Ter uma sociedade ou parceria com alguém não é uma questão de amizade. É necessário que os sócios/parceiros confiem um no outro, complementem-se e, de fato, queiram trabalhar. Quase sempre, as sociedades/parcerias terminam porque um dos indivíduos entende que trabalha muito mais que o outro. É necessário estar em sintonia.

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Evinis Talon é Advogado Criminalista com atuação no Brasil inteiro, com 12 anos de experiência na defesa penal, professor de cursos de mestrado e doutorado com experiência de 11 anos na docência, Doutor em Direito Penal pelo Centro de Estudios de Posgrado (México), Doutorando pela Universidade do Minho (Portugal – aprovado em 1º lugar), Mestre em Direito (UNISC), Máster en Derecho Penal (Universidade de Sevilha), Máster en Derecho Penitenciario (Universidade de Barcelona), Máster en Derecho Probatorio (Universidade de Barcelona), Máster en Derechos Fundamentales (Universidade Carlos III de Madrid), Máster en Política Criminal (Universidade de Salamanca), especialista em Direito Penal, Processo Penal, Direito Constitucional, Filosofia e Sociologia, autor de 7 livros, ex-Defensor Público do Rio Grande do Sul (2012-2015, pedindo exoneração para advogar. Aprovado em todas as fases durante a graduação), palestrante que já participou de eventos em 3 continentes e investigador do Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov) de Portugal. Citado na jurisprudência de vários tribunais, como TRF1, TJSP, TJPR, TJSC, TJGO, TJMG, TJSE e outros.

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